Falar sobre a morte ainda é um tabu para mais de 73% dos brasileiros. É o que mostrou uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).
Na cultura brasileira, não há planejamento quanto a doenças ou morte. Porém, a pandemia da COVID-19 está mudando algumas coisas de lugar.
Durante a pandemia houve um aumento significativo na busca por TESTAMENTO VITAL. Muitos ainda desconhecem o termo. Em poucas palavras, este documento permite que a pessoa tome as decisões do seu tratamento futuro, diante da possibilidade de estar incapacitado por enfermidade grave para expressar livremente sua vontade. Assim, é possível deixar escolhido qual procedimento a pessoa irá ou não se submeter.
O TESTAMENTO VITAL é totalmente diferente do tradicional testamento, ele não tem efeito após a morte, APENAS em vida, caso a pessoa esteja doente e incapaz de manifestar sua vontade. Não existe uma lei regulamentando, apenas uma resolução do Conselho Federal de Medicina.
Temos que, com a incomunicabilidade do doente pela Covid-19, o TESTAMENTO VITAL é um instrumento de grande utilidade.